sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

ZH Zona Sul (08/02/2008) - Mais um ano se inicia com velhos problemas

8 de fevereiro de 2008

Estamos de Olho
Mais um ano se inicia com velhos problemas
O leitor está de olho

- Texto enviado por José Augusto Roth

"Há um ano, mais precisamente em 12 de janeiro de 2007, o ZH Zona Sul publicou a reportagem Novo Ano, Antigos Problemas (reprodução abaixo). Pois os problemas continuam, e não sentimos nenhum interesse da administração municipal em resolvê-los. Vejamos:

- Não há projeto para a rótula da Wenceslau (1).

- O Timbuka continua no mesmo lugar, intocável, contando com a simpatia das autoridades (2).

- O prédio do antigo Zaffarinho segue fechado, pichado e sua paredes servindo de mictório público. Os dirigentes do grupo Zaffari não foram sensíveis aos apelos dos moradores da Vila Assunção para que mantivessem as suas atividades no local (3).

- A proposta de uma rótula no cruzamento das avenidas Pereira Passos e Guaíba não mereceu atenção da Smov, EPTC ou seja lá quem for. Enquanto isso, a Wenceslau está ficando cada vez mais congestionada e ficará pior quando começarem as obras de seu alargamento e for concluído o BarraShoppingSul (4).

- O edifício na Avenida Guaíba foi concluído, sem sabermos se tem responsável técnico pela obra (5).

As ruas e calçadas continuam esburacadas, o canteiro central da Avenida Pereira Passos (6) tem servido de depósito do lixo das podas dos moradores, as passagens para pedestres estão intransitáveis, sem iluminação e servem para depósito de lixo, as praças servem para reunião de marginais, os assaltos e arrombamentos se sucedem dia a dia.

Enquanto isso, construtoras estão inundando a região com seus pombais, cantam aos quatro ventos as maravilhas da Zona Sul, o canto dos pássaros, a vista do Guaíba e as árvores que estão desaparecendo. Triste ilusão. O prefeito esquece que os moradores da região se empenharam na campanha para sua eleição, porém, agora somos vistos apenas como pagamento de impostos. Lembramos que, em outubro, teremos eleições e vamos cobrar nas urnas essa omissão."

O que diz o diretor de Trânsito e Circulação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), José Wilmar Govinatzki, sobre as questões de trânsito citadas pelo leitor (1 e 4)
Temos idéia de melhorar o cruzamento da Wenceslau Escobar com a Otto Niemeyer. Já estivemos no local na companhia da equipe da Secretaria Municipal de Obras e Viação, mas a prefeitura não teria recursos para executar a obra. Na Avenida Pereira Passos, também já verificamos a situação. A Avenida Guaíba é cada vez mais utilizada como alternativa à Wenceslau Escobar, mas o fluxo ainda é pequeno, não justifica alterações, e a sinalização no local está bem adequada.

O que diz o secretário do Planejamento Municipal, José Fortunati, sobre o bar Timbuka (2)
Não temos projeto final ainda para substituir o bar. A mesma equipe que faz o estudo da orla trabalha neste caso. Já temos a reintegração da área garantida pela Justiça.

O que diz a Cia Zaffari, por meio de sua assessoria, sobre o imóvel na Vila Assunção (3)
A empresa segue sem definição sobre o destino do imóvel.

O que diz o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), por meio de sua assessoria, sobre o acúmulo de lixo na Avenida Pereira Passos (6)

O DMLU fará nova blitz de fiscalização e notificará os infratores. Essa ação já foi realizada em maio de 2007, quando cerca de 15 moradores foram notificados e orientados a não descartar os resíduos naquele local. Independente disso, o DMLU realiza a remoção desses resíduos de duas a três vezes por semana.

O que diz o supervisor em exercício de Edificações e Controle da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), Paulo André Machado, sobre a construção na Avenida Guaíba (5)
Essa obra sofreu todas as ações fiscais da Smov: auto de infração em 2002 por falta de licença para a obra, autuação em 2006 pela construção que seguia e embargo em novembro de 2006. Posteriormente, sofreu novo auto de infração por desobediência de embargo. Como terminamos com as ações administrativas, encaminhamos para a Procuradoria-Geral do Município (PGM), a fim de iniciar com as ações judiciais cabíveis. A PGM entendeu que deveria haver ação demolitória, então pediu atualização à Supervisão de Edificações e Controle da Smov. Estamos levantando dados, como fotos, descrição da obra, se há gente habitando ou não. A intenção é retornar à procuradoria até março.

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